Rocha do conde d'Óbidos, Alfredo Keil, 1873. Imagem: Lisboa Mítica no Facebook |
Moços e velhos, eram todos marítimos ás direitas, e naquelles barquinhos iam elles á pesca, e por lá andavam, sem medo e á ventura, fora da barra! Quantas vezes, para não faltarem á sua palavra, elles nos vinham buscar alli, tendo perdido a noite no mar! E isto percebiamol-o nós pelo arranjo do barco, denunciante do serviço da noite. Da boca não lhes saiu nunca uma palavra, que podesse ser tomada como um encarecimento interessado, um appello á nossa generosidade!
João Lourenço já vinha com elles de Belém, trazendo as suas melliores espadas — o Thiers, a Norma, o Tibau, e outros. Acompanhavamn-o o Eusébio, e o Joaquim Tavares, da Junqueira, como elle creado da Casa Real, boa espingarda e sizudo companheiro. Um excellente rapaz.
Iam senhoras também comnosco, mas, se eu escrevesse em estylo clássico, não poderia dizer que nós formávamos o cortejo de Diana, a caçadora. Nem a sr.ª D. Maria da Piedade, a irmã do illustre poeta, nem as outras senhoras, suas amigas, tinham a minima pretenção a "sports-women". A maré era boa, e aproámos ao Torrão, evitando o fadigoso transito pelo areal.
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Bem auspiciado o dia. Encontrámos logo as codornizes á beira mar, no principio do matto. Cruzavam-se os rastros, como de costume, mas os cães, práticos do terreno e conhecedores da caça, logo destrinçaram a meada. D'ahi a pouco estavam todos parados á mostra do que ia na frente.
Paul da Outra banda, Pântano, Vista do Alfeite, Charco de Corroios, José Malhoa, 1885. Imagem: Blog do Noblat |
Formoso e singular espectáculo! Impressiona a todos este repentino estacar dos perdigueiros. A passo, a trote, a galope, que vam, ao sentirem a caça próxima, ficam de improviso immoveis, na posição em que ella os surprehendeu! Apenas um quasi imperceptível tremor denuncia nelles a vida.
Os nossos — eram sete ou oito — pareciam fundidos! Todos firmes em diversas attitudes, conforme o seu estylo de caçar. Norma, na frente, de cabeça alta e dominadora, apontava a caça; ao lado della o Thiers, marcando de mais longe, inclinava-se para o lado d'onde lhe vinham os effluvios; o Tibau, um cão preto como azeviche, arrastara-se como um reptil até ao centro do grupo, estacando súbito ! Os outros, mais affastados, vinham correndo e parando por sympathia, por influencia, e iam assim compondo e completando o maravilhoso quadro! Inteiriçados, alguns com o pello arripiado, não moviam um musculo!
Como eu registro aqui impressões antigas, direi que na minha vida de caçador nunca mais tornei a ver coisa assim. Um grupo como este jamais artista algum o compoz.
Diversos os animaes na pelagem, no desenho, na estatura, alguns d'elles — o Thiers, a Norma, a Jóia — eram verdadeiras estampas: a mesma variedade tinham nas attitudes elegantes. As senhoras, surprehendidas e encantadas pela belleza da scena, approximaram-se, e todos nós formámos um arco, tendo no centro os cães parados.
Na ponta esquerda estava Bulhão Pato. Á sua voz a Norma deu a pancada.
Em vão — a codorniz tinha-se furtado.
Então os perdigueiros romperam a mostra, e partiram de novo em todas as direcções, em busca da caça, que lhes fugira. Não tardaram em achal-a, e eil-os outra vez estacados. A Norma mantinha a dianteira — a codorniz tinha-a ella apontada. E como já não havia defeza, porque estava no limite do matto, ella pôz-se nas azas.
O vôo, estridulo no arrancar, denunciava um macho. Naquella estação, naquelles logares as codornizes encontram abundante e succulento pasto nas myríadas de pequeninos caracoes, que cobrem litteralmente as joinas. Alli se preparam para a grande travessia da sua emigração para a Africa.
Aquella, como não havia vento, voava baixo, mas distanciava-se rapidamente. Ouviu-se um tiro. A codorniz caiu.
A pontaria certeira foi de Bulhão Pato — pensará o leitor, que vae seguindo, e ás vezes anticipando, os factos... Não foi, e devia ser. Era o mais velho, o mais graduado — era o cabeça, o chefe.
Mas entre nós havia um que, por ser o mais novo, o menos experimentado, se esqueceu de tudo isso, e, enthusiasmado com os lances daquelle jogo, não se conteve... A codorniz caiu redonda, mas eu — que fui o tal atirador — também caí logo em mim, e vi que, apesar da pontaria certeira, havia errado!
Aqui fica o meu — Peccavi...
Pato, confiado em si, tinha-a deixado alargar. Não viu d'onde partira o tiro, e perguntou de quem fora.
— Fui eu.
— Está bem. Bom tiro. Deixa-a ver — disse elle.
— Está gorda. Mas aqui ha mais. Vamos devagar.
Effectivamente as paradas rcpetiram-se, e d'ahi a pouco dez codornizes tinham alli encontrado "sua fim". Escusado é dizer que foram quasi todas mortas por elle, que era de todos nós a melhor espingarda.
Coitadas, como o seu destino era atravessar um estreito, passaram por um — mas não foi o de Gibraltar.
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O sol ia apertando. As senhoras deixaram-nos, e tomaram, com as creadas, o caminho da Costa.
Grupo do Leão, 1881, O Brejo, José Malhoa. Imagem: Cabral Moncada Leilões |
Á nossa esquerda tinhamos, em frente, a vinha do Miranda, bom abrigo para a caça, e, á direita, descobria-se a praia fronteira ao mar; mas no limite d'ella, á beira do matto, appareciam-nos, aqui e alli, alguns lagos, que as chuvas do outono tinham formado.
A agua era tão limpida, que se lhe via o fundo; apenas algumas moitas de juncos lhe sombreavam a superfície, que refíectia as raras nuvemzinhas brancas, que pairavam quietas no ar. Aquelles lagos eram tentadores.
Se elles tivessem narcejas...
— Vou-me aos lagos — disse eu ao meu amigo. Está-me sorrindo a idéa de lá encontrar certas senhoras...
— Pois vae. Eu não vou, não me quero agora molhar. Tu não te importas com isso. Talvez lá estejam algumas. Eu cá vou andando para a tapadinha.
Eu fui, e ellas lá estavam. Não eram aos centos, ainda assim encontrei as bastantes para errar uma dúzia de tiros. Mas não errei todas. Não sei o que as narcejas teem commigo; o que é certo é que eu — que em theoria, a frio, prefiro as perdizes e as gallinholas — quando defronto com ellas, nos terrenos alagadiços, que são os seus predilectos, perco a cabeça, e não ha lamas, nem aguas, nem lodos de marnotas, que me impeçam de as fuzilar! Será a difficuldade do tiro? Talvez. E é provável que seja, porque é a caça que mais se erra.
Entrar naquelles lagos era o mesmo que entrar em um tanque. A agua estava tão fria, e em alguns era tão alta, que tive de sair dum rapidamente: sentia já um começo de tontura. O que não me impediu de me metter logo em outro, e de andar assim mais duma hora, a entrar e sair da agua, debaixo d'um sol ardente, e num sitio tão sezonatico. Mas parece que eu andava então á guarda de Deus! Nem sezões, nem nada!
As narcejas tinham já desapparecido deante de mim nos lagos, e a fuzilaria continuava a ouvir-se para as bandas da tapadinha. Encaminhei-me para lá.
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Boa caçada. Pato estava radiante — as codornizes saltavam-lhe das joinas aos pares! E elle já se firmava com ellas, por causa da brisa que se levantara, e tambem por causa dos cartuchos. Contava-as a ellas, e já os contava a elles, que iam rareando no cinto.
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Bulhão Pato, capa de Raphael Bordallo Pinheiro Paysagens, Lisboa, Rolland E Semiond, 1871 |
— Então a tapadinha rende — disse-lhe eu. Merece o nome que lhe pozeste.
— É como vés. Tudo isto está cheio dellas. Mas tu também achaste narcejas.
— Trago aqui cinco, mas ficaram-me lá muitas. Estão um pouco ásperas.
— Olha os cães, Zacharias.
Palavras não eram ditas e três codornizes a saltarem. Estavam espertas, não esperavam. Bastava que os cães as apontassem.
Três tiros. Pato dobrou a duas, e eu matei a terceira.
— Dá cá, Thiers. Olha, estão magnificas. E, dizendo isto, passava-me á mão um esplendido macho, negro e de peito redondo. Todas assim — accrescentou elle. É a sazão da partida.
João Lourenço approximara-se com os seus companheiros. Estendemo-nos em ordem, e a fuzilaria continuou nutrida. Parecia o tiroteio duma linha de atiradores!
Cruzavam-se, por vezes, os tiros, porque a caça, espalhada pelo Juncal, ia-se levantando deante de nós em toda a extensão da linha. Os nossos improvisados "moços de monte" — rapazitos do sitio, que sempre se nos aggregavam — ficavam-se atraz, a descançar nas raras sombras dos médãos, e Pato já ia repartindo comigo os despojos, que lhe começavam a pesar na rede [sacca]. A brisa da manhã cessara, mas as nuvemzinhas brancas quebravam, de quando em quando, o ardor do sol, que nos principiava a morder. Só as meigas nos perseguiam, obrigando-nos a fazer dos lenços guarda-nucas.
[Á altura de meio Juncal fizemos frente á retaguarda em direcção aos lagos. Era a vez das narcejas para todos.]
— Aqui ha rastro d'uma lebre, sr. Pato — disse o João Lourenço, que ia atravessando um claro da areia. E lá vae ella! — gritou elle. Vae ao longo do médão! Ahi á sua direita!
Com elfeito ella ia-se furtando por entre as joinas e os juncos, aos saltos. Estava perto de nós.
— Deixa-a endireitar a carreira — disse Pato.
Era a primeira, que eu alli via. — Agora. E atirou-lhe. A lebre, ao tiro, deu um salto, e atravessou, cortando pelo Juncal. Ia ferida, e os cães, que a tinham visto, seguiram-na, e não tardou que a agarrassem. Estava crivada de chumbo.
— Agora vae um cigarro. E vamos ás narcejas, emquanto o sol não aperta mais. Eu não entro na agua, apesar do nome, mas vocês não fazem ceremonias, e sacodem-m'as para fora.
Quando chegámos já lá estavam outra vez as regadias, como lhes chamam na província, e principiaram a espirrar d'entre os juncositos, que bordavam os lagos.
O tiroteio redobrou então de intensidade, porque ellas — ha pouco batidas por mim — andavam levan- tadas, e saltavam umas atraz das outras, á roda de nós, cruzando-se no ar em todas as direcções.
A esta espécie são dois os momentos em que se lhe pode atirar — quando levantam, e então é um tiro de chofre, ou quando, depois de fazerem os seus zigzagues, ellas acertam o vôo. O mais seguro é chofral-as — o que, em todo o caso, é um tiro de acaso — porque não ha tempo para apontar.
Depois é quasi sempre tarde; ao endireitar vam saindo do alcance. Quem não é pratico, enthusiasma-se, dá muitos tiros, e não mata nenhuma. Foi o que me succedeu nas primeiras vezes, O commum dos caçadores não gosta dellas por isso, mas os outros capricham em emendar a mão, e voltam. E ha tal que as prefere a tudo.
O illustre poeta já então era óptimo atirador. Eu admirava-o, quando o via dobrar os tiros, e também ingenuamente me admirava, quando via cair alguma daquellas bicudas, que eu mal entrevira, ao desfechar.
Para arredondar a conta das narcejas appareceram dois marrequinhos. [Foi] Feliz a nossa visita á região dos lagos.
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Curtas as tardes do inverno. O sol descia rapidamente sobre o horisonte, e as nossas sombras principiavam a alongar-se no chão. Era tempo de nos approximarmos da Costa.
Entrance of the river Tagus with the harbour of Lisbon (detalhe), 1871. Imagem: British Library |
Íamos subindo pelo Juncal, quando a minha cadella — a Jóia — que acabava de me apontar com grande frieza uma codorniz, deu uma fiada rápida, e logo outra, formando um angulo recto com a primeira, e ficou-se como uma rocha... Uma narceja perdida alli, e que apenas saltou caiu. [E logo em seguida uma codorniz.]
Finíssima perdigueira — caçada pelo Manuel Candido, da Charneca, ás narcejas, ás lebres, ás gallinholas e ás perdizes — a primeira vez que a levei ao Juncal, vendo os outros cães accesos no rastro das codornizes, não fazia caso nenhum dellas; e parava a olhar para mim, como admirada, exprobrando-me talvez o eu tel-a arrancado aos seus frondosos pinhaes da Amora e de Corroios, para levantar passarinhos naquelle areal! Depois habituou-se, não deixava escapar uma [— mas era só por cumprir].
Até chegarmos ao fim do Juncal, ás Cabanas, a caça não cessou de saltar. Ahi tivemos uma scena — armada de improviso, que se apresentou desde logo com torvo aspecto.
Ao longo do caminho sobranceiro, que atravessa, no alto do Juncal, para as cabanas dos pescadores, havia uma nesga de chão, que o trabalho pertinaz do homem tentara transformar em horta. Em cima, á beira do tal caminho, um poço explicava, e, até certo ponto, justificava aquella pretençao. Couves de talo rijo, esgrouviadas, e meio seccas, era apenas o que alli se via! Á esquerda, em terreno mais alto, duas choças de colmo dominavam esta horticultura, pobre, triste, e agreste, como toda a região daquella costa. O couval não tinha sebes, que o defendessem, e por ahi costumávamos nós passar, á ida e á volta. A plantação era rara, e podiamos, transitar sem prejuizo.
A invasão das codornizes chegara, naquelle dia, até lá, e quando Bulhão Pato, indo na nossa frente, a certa distancia, entrou na horta, os cães deram logo signal de algumas. Seguia-os elle, attento, quando á porta duma das choças assomou um homem, que lhe falou grosseiramente, começando por um: — Ponha-se lá fora! que soou muito mal aos ouvidos do poeta.
O dialogo travou-se assim rudemente, mas nós, eu e o Joaquim, que estávamos um pouco longe, não percebemos nem estas palavras, nem as que se lhe seguiram, e só conhecemos a gravidade da situação, quando vimos Bulhão Pato, com gestos de ameaça, pôr a espingarda no chão, e avançar para o rústico. Apressámos então o passo, tanto mais que o homem, recuando, entrara bruscamente em casa.
As primeiras palavras do dialogo não as ouvi, mas ouvi as ultimas — as do poeta . . . Não eram académicas, não, não as posso aqui repetir; mas, num crescendo formidável de violência e de injuria, foram subindo até terminarem no mais agudo dos insultos — agudo no sentido e na palavra — repetida três vezes, a fechar a tremenda apostrophe ! A mais eloquente de certo, que jamais trovejara naquelles campos.
O homem podia voltar, mas não voltou. Temeu-se elle do caçador, cuja voz máscula tinha as impetuo- sas e dominadoras vibrações da cólera, e que avançava para elle com os punhos cerrados — ou estaria lá alguém, que o segurou?
Quando nós, seguindo o mesmo trilho de Bulhão Pato, atravessámos a horta e depois, trepando pela rampa, passámos em frente da palhota, olhámos para lá. No escuro da porta não havia ninguém.
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Voltara o silencio áquelles logares. A nuvem negra, que de repente surgiu, a turvar-nos a limpida atmosphtra daquelle formoso dia, desapparecera, varrida pela voz do poeta.
Costa da Caparica, Manhã na praia da Caparica, Adriano Sousa Lopes (1879 — 1944). Imagem: MNAC (museu do Chiado) |
Dalli a pouco estávamos todos reunidos na casa de jantar da sr.ª Maria do Adrião. Ao lado, na sala, de paredes estucadas, e tecto com relevos — uma surpresa para nós aquella restauração — a menina Cazimira extrahia das gavetas das suas bellas commodas de polimento, e mostrava ingenuamente ás senhoras, as riquezas e os primores da sua guarda-roupa — chales, vestidos de cores garridas, saias com rendas finas, camisas bordadas, lenços de seda de ramagens, que tão bem ficam, e tanto realce dão áquelles rostos campesinos, já illuminados de tons quentes pelo ar do campo e pelo sol.
Uma figura gothica — esta menina Cazimira. Alta e delgada de corpo, nem pallida, nem corada, a voz dum timbre algo dorido, avara de palavras, os olhos sempre postos no chão, e um não sei que de triste e enigmático, davam-me a impressão de quem não anda satisfeito cá na terra...
Estas figuras, quando teem uma plástica individual, e caracteristica, por apagada que seja nellas a expressão da vida, são, como as estatuas, suggestivas. Imprimem-se indeléveis na memoria, e entram na galeria do nosso mundo interior. É com estas imagens, cujos contornos o tempo vae esbatendo, que os artistas e os poetas compõem os seus quadros, os seus romances, e os seus poemas.
Aquella donzella, serena e silenciosa, recortava-se alli, aos meus olhos — destacando do discorde scenario, e parecia ter saído d'algum velho painel Flamengo, de Van Eyck ou de Memling — interior de cathedral gothica, ou comitiva castellã, em caçada fidalga, com pagens, lebreus e falcões.
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Ás Ave-Marias vínhamos nós nos barcos, já de volta, aconchegados nas mantas, fumando e conversando. Nos paneiros os cães, enroscados, dormiam.
Torre de Belém, Frank Dillon, 1850. Imagem: BBC Your Paintings |
Ouvíam-se, rio acima, as sinetas de bordo, e, para o norte, o tiro de peça da torre de Belém annunciava, com o seu ruidoso pregão, o pôr do sol — um sol poente de outono, illuminando e doirando os aéreos castellos das nuvens, tão cambiantes, diaphanos, e fugitivos, como os da minha phantasia, naquelles áureos tempos da mocidade!...
24 de maio de 1898 (1)
(1) Zacharias d'Aça, O Tiro Civil n.° 139, quarta-feira 1 de junho de 1898
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Tema: Bulhão Pato
Informação relacionada:
Bulhão Pato, Zacharias d'Aça, O Occidente n.° 717, 30 de novembro de 1898
O Occidente n.° 434, 11 de janeiro de 1891
Bulhão Pato, Paquita, Typographia Franco-Portugueza, 1866Bulhão Pato, Livro do Monte, georgicas, lyricas, Lisboa, Typographia da Academia, 1896
Francisco Zacharias d'Aça, Caçadas portuguezas: paizagens, figuras do campo,
Lisboa, Secção Editorial da Companhia Nacional Editora, 1898
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